"Poder da informação: entendendo as leis de proteção às mulheres e como usá-las"

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Ao longo dos anos, a sociedade vem sofrendo modificações profundas em relação à criação de legislações e políticas públicas que visam garantir a igualdade de gênero. No entanto, ainda há muito a ser feito para que as mulheres sejam tratadas equitativamente em relação aos homens. As mulheres são vítimas de desigualdades que não afetam os homens, e por isso existem legislações específicas para sua proteção. Entre elas, temos a Lei Maria da Penha, que foi criada para repreender a violência doméstica, familiar e afetiva contra a mulher. A Lei é um marco legislativo à tutela de gênero no ordenamento jurídico brasileiro e garante proteção para a mulher em todos os tipos de violência, seja ela física ou psicológica. Outra lei importante é a Lei Carolina Dieckmann, que prevê como conduta criminosa as invasões a dispositivos sem a permissão do proprietário, um tipo de crime muito comum nos dias de hoje. Já a Lei do Minuto Seguinte garante às vítimas de violência sexual o atendimento imediato pelo SUS, amparo médico, psicológico e social, exames preventivos e o fornecimento dos medicamentos necessários para prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. A Lei Joanna Maranhão é uma lei inspirada no caso da nadadora que em 2008 revelou ter sofrido abusos sexuais quando tinha apenas nove anos de idade. Ela motivou a mudança legislativa quanto à prescrição de crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes, alterando o início do cômputo para somente após a vítima completar 18 anos. A Lei do Feminicídio, por sua vez, implementou uma nova circunstância qualificadora ao crime de homicídio nos casos em que o delito for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. A Lei Mariana Ferrer é uma das leis mais recentes e foi inspirada no caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, que ao denunciar ter sido vítima de estupro durante uma festa, foi revitimizada durante o julgamento pelos advogados do acusado ao se valerem de fotografias íntimas da vítima como “tese de defesa”. Nesse sentido, a Lei surgiu para coibir atos contra a dignidade de vítimas de violência sexual e das testemunhas do processo durante julgamentos. A Lei 17.803/2023 do Estado de São Paulo, garante às mulheres o direito de ter um acompanhante em consultas, exames e demais procedimentos médicos, principalmente em procedimentos com sedação. O direito assegurado pela lei vale tanto para estabelecimentos médicos públicos quanto privados. As mulheres têm o direito ao aborto em três situações: se a gravidez é decorrente de estupro, se a gravidez representa risco de vida à mulher e se for caso de anencefalia fetal. Qualquer hospital que ofereça serviços de ginecologia e obstetrícia deve ter equipamento adequado e equipe treinada para realizar aborto legal, mas muitos hospitais ainda se recusam a realizar o procedimento. A Lei Bolsa Família é um programa que visa o enfrentamento à pobreza, com finalidades transversais, como a igualdade de gênero e o fortalecimento do enfrentamento à violência doméstica e familiar. O programa tem como objetivo primário o enfrentamento à pobreza e oferece diversos benefícios para as famílias beneficiárias, sobretudo as chefiadas por mulheres. Concluindo, a divulgação desses direitos é tão importante quanto a criação deles, pois não adianta criar leis se elas não atenderem quem precisa. Precisamos reverberar essas informações para que as mulheres não sejam submetidas a situações de vulnerabilidade e para que essas situações sejam cada vez mais exceções. E lembre-se, você não está sozinha, tem uma comunidade inteira para apoiar e ajudar.

Legislações de proteção às mulheres

Desde os primórdios, os homens exercem papéis de poder em relação às mulheres. Mas, felizmente, a sociedade vem sofrendo modificações profundas na criação de legislações e políticas públicas para proteger as mulheres. A seguir, vamos falar sobre algumas das leis que protegem as mulheres em situações de vulnerabilidade.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha foi criada especialmente para repreender a violência doméstica, familiar e afetiva contra a mulher. Ela é um marco legislativo à tutela de gênero no ordenamento jurídico brasileiro. A Lei garante proteção para a mulher em todos os tipos de violência, seja ela física ou psicológica. Destaca-se que a proteção da lei não se limita a abusos físicos.

violência contra mulheres

Lei Feminicídio

Implementou uma nova circunstância qualificadora ao crime de homicídio nos casos em que o delito for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Nesse contexto, o feminicídio passa a ter uma penalização mais rigorosa, com pena de reclusão de doze a trinta anos.

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Lei do Minuto Seguinte

Garante às vítimas de violência sexual o atendimento imediato pelo SUS, amparo médico, psicológico e social, exames preventivos e o fornecimento dos medicamentos necessários para prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

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Lei Bolsa Família

O programa tem como objetivo primário o enfrentamento à pobreza e oferece diversos benefícios para as famílias beneficiárias, sobretudo as chefiadas por mulheres.

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Conclusão

As mulheres têm direitos e leis específicas que visam garantir sua proteção em situações de vulnerabilidade. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançarmos a igualdade de gênero. É importante que essas leis sejam divulgadas e que sejam oferecidos serviços para as mulheres que precisam de ajuda em casos de violência. Acreditamos que juntas, podemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

Agora que você conhece um pouco mais sobre as leis de proteção às mulheres, o que você acha que deve ser feito para que essas leis sejam mais efetivas? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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Obrigada por nos acompanhar até aqui!

Por: Autora do texto

Fonte das imagens: Unsplash

Referências:

  • Lei Maria da Penha (11.340/2006)
  • Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012)
  • Lei do Minuto Seguinte (12.845/2013)
  • Lei Joanna Maranhão (12.650/2015)
  • Lei do Feminicídio (13.104/2015)
  • Lei Mariana Ferrer (14.245/2021)
  • Direito a acompanhante (Lei 17.803/2023 - Estado de SP)
  • Aborto legalizado (artigo 128 do Código Penal)
  • Planejamento familiar (Lei nº 9.263/1996)
  • Lei Bolsa Família (Lei 14.061/2023)


Por /Blog do Fausto Macedo


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